quinta-feira, 11 de abril de 2013

SindiTabaco apoia práticas conservacionistas do solo

Abril de 2013 - O setor do tabaco tem motivos para celebrar o Dia Nacional da Conservação do Solo na próxima segunda-feira, 15 de abril. A cada nova safra aumenta o número de adeptos às práticas conservacionistas, como o cultivo mínimo e o plantio direto. As empresas associadas ao SindiTabaco (Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco), por meio dos orientadores agrícolas, incentiva os produtores de tabaco a utilizarem tais práticas que garantem não somente a conservação do solo, mas também menos trabalho na rotina diária.

“O produtor de tabaco reconhece que seu bem mais precioso é a terra e, por este motivo, está mais aberto para fazer correções de solo e pequenas mudanças em sua rotina, que acabam sendo benéficas também para a qualidade de vida”, afirma o presidente do SindiTabaco, Iro Schünke. Ao utilizar sistemas de cultivo que preservam o solo, o produtor tem menos mão de obra, pois não precisam revolver as camadas superficiais da terra, como ocorre no sistema convencional de plantio.

Pesquisa recente demonstra que mais de 40% dos 165 mil produtores de tabaco já adotaram práticas conservacionistas como o cultivo mínimo ou plantio. “Além disso, muitos produtores que continuam utilizando o sistema convencional de preparo do solo adotam outras práticas conservacionistas como terraceamento e plantio em nível. Nossa intenção é que este número continue subindo”, completa o executivo, que também é engenheiro agrônomo.

PROGRAMA MICROBACIAS

Para embasar o trabalho contínuo de orientação aos produtores integrados, o SindiTabaco desenvolve desde 2005 o Programa Microbacias, em conjunto com duas universidade federais. Os estudos de análise de concentração de sedimentos na água e avaliação da atividade biológica do solo são realizados na Microbacia do Arroio Lageado Ferreira, em Arvorezinha. As ações têm como objetivo principal a avaliação do impacto das atividades agrícolas e de ocupação das terras sobre o solo e os recursos hídricos. Nestes locais, o manejo do solo foi modificado sensivelmente com a introdução gradual de práticas de conservação como o cultivo mínimo, o plantio em nível, o uso de plantas de cobertura, dentre outras práticas. A experiência obtida no monitoramento de bacias hidrográficas rurais mostra que as práticas de manejo e conservação do solo e água que apresentam grande eficiência na redução dos problemas ambientais (erosão, empobrecimento do solo, susceptibilidade às secas, contaminação da água, assoreamento e enxurradas) são:

Cultivo mínimo

A técnica consiste em revolver o solo o mínimo possível, preservando parte da superfície do solo com resíduos da cultura anterior e com o objetivo de diminuir os riscos de erosão.

Plantio direto

O plantio direto na palha é a técnica de cultivo mais eficiente na redução da erosão. Consiste no plantio com o mínimo de revolvimento do solo, preservando os resíduos (palha) da cultura anterior sobre a superfície do mesmo. Além do aspecto conservacionista, esta técnica propicia redução no uso de combustíveis fósseis, redução na mão de obra e aumento da rentabilidade do produtor através da redução de custos e aumento da produtividade. É técnica largamente utilizada no Brasil e também na cultura do tabaco.

Preservação de mata ciliar

A mata ciliar – localizada no entorno de nascentes e junto aos córregos e rios – é protegida pela legislação e proporciona inúmeros benefícios ao meio ambiente e ao homem. Ela serve de refúgio e fonte de alimento para a fauna silvestre, auxilia na infiltração das águas das chuvas no solo, controla a erosão e colabora na manutenção dos mananciais de água.

Plantio em nível

É uma prática de cultivo que também contribui para reduzir a erosão do solo. O plantio em nível funciona como barreira ao escoamento da água da chuva, reduzindo a sua velocidade e seu potencial de carregar o solo.

Presença de cordões vegetados e terraços
Assim, como no plantio em nível, os cordões vegetados e terraços atuam como obstáculos, retardando a velocidade da água e proporcionando mais tempo para que possa infiltrar-se no solo.

Sucessão de culturas

Como o tabaco é sazonal, permitindo um segundo cultivo, as empresas incentivam o plantio de outras culturas, como o milho e o feijão após o tabaco. Esta prática possibilita a redução de pragas, o reaproveitamento dos fertilizantes, sendo uma fonte de alimento e renda complementar das propriedades. Ao gerenciar adequadamente as culturas agrícolas, pode-se utilizar menor quantidade de fertilizantes e agrotóxicos, o que contribui para a preservação do solo e redução nos riscos de contaminação do meio ambiente.

4 comentários:

  1. Estas práticas são muito importantes sim,mas o plantador de fumo que tanto produz riquezas para esse Município,Estado e País ,sofre por falta de apoio dos governantes.Programas que beneficiam outras culturas deixam os fumicultores de fora,como financiamentos com juros baixos etc.Pouco,quase nada se fala em FUMO ,em programas sobre agricultura na tv,como se fosse proibido.
    Leis pesadas foram criadas para prejudicar o fumicultor como proibir o jovem de trabalhar até 18 anos.Sabemos que na soja,tomate,maçã,se usa mais defensivos agrícolas que no FUMO.

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  2. Planto fumo,até a visita do orientador a gente paga para a firma o seguro que se paga que só asegura granizo e sinistro é muito caro EMPRESAS ASSEGURADORAS estão enriquecendo a passos largos e se não o fazemos podemos perder tudo.Seguro do milho por exemplo é bem pouco.

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  3. O PLANTIO DE FUMO É UMA CULTURA QUE NAO BENEFICIA O AGRICULTOR..POR EXEMPLO,,a impresa manda tudo para a produçao do fumo ate oque nem precisa vem junto mando por conta propia deles,,dai vem o valor na nota VALOR TAL,,dai o produtor que trabalha o ano inteiro vai vender seu FUMO chega na impresa eles fazem ok querem enchem de defeito o fumo do produtor..O DELES TEM VALOR,,DO PRODUTOR ELES PAGAM OK QUEREM((((UMA PALHACADA))é que nem a pessoa que fez o comentario é bem assim mesmo que funciona,,menor de 18 nao pode trabalhA,,FAZ MAL,,tem que estuda nao pode trabalha,,depois que curso ai 1,2 grau vai que trabalha na lavora nao vai,,a agricultura vai termindo aos pouco..agora querem vim com conservacao de solo,,é uma coisa boa pro futuro mais nas custa de quem do produtor é claro..mesma coisa a producao do milho,,querem da curso com se planta milho como se opera um trator,,parece que o agricultor nao sabe fazer nada,,o agricultor sabe planta sabe operar um trator..so que vai bota aonde sua producao,,nao tem comercio..planta é facil,,dificil é comercializa o produto..

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  4. E quando o produtor planta usando por exemplo essas sementes CARAS que possuem a proteína contra lagarta do MILHO e faz tudo certo e não funciona tem pessoas que vão para as emissoras locais dizer que o problema foi o MANEJO o produtor não soube trabalhar para justificar o absurdo do valor dessas sementes.Quanto ao fumo,está aí,é um ano bom,mas tem que saber vender.Enquanto isso vamos ouvindo e vendo ,pessoas que ganham muito para falar mas nada conhecem da realidade do dia a dia do pequeno plantador.Tem fumicultores que estão individados até em mais de 10 anos,pagando em prestações e com juros bem altos para as empresas,outros até em mais que uma empresa,outros sofrem o arresto do seu fumo,sem falar nos roubos na propriedade.

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