A Polícia Civil identificou o segundo assaltante envolvido no roubo a estabelecimento comercial ocorrido no dia 02 de março. Conforme noticiado anteriormente, a pessoa de Alexandre Pereira de Medeiros já havia sido detido pela Seção de Investigação como sendo o elemento que entrou dentro do estabelecimento, portando uma arma de fogo e anunciou o assalto. Alexandre, de alcunha XEN, fugiu na garupa de uma moto, tripulada por um segundo indivíduo.
A Seção de Investigação identificou a pessoa de Lázaro de Lima Ferreira como sendo o condutor da motocicleta e segundo informações seria o proprietário da arma utilizada no roubo. Lázaro que estava foragido do Presídio estadual de Camaquã desde o dia 15 de fevereiro, acabou sendo detido pela Brigada Militar no dia 09 de março, quando tentou assaltar um pedestre próximo a Corsan, sendo Lázaro encaminhado ao presídio de Camaquã. A justiça acatou a solicitação da Polícia Civil sendo decretada a Prisão de Alexandre Medeiros, o qual foi detido por agentes da Seção de Investigação no dia 11 em sua residência no interior do bairro Bom Sucesso e encaminhado ao Presídio de Camaquã.
No dia 12, por volta das 09h, a Polícia Civil recebeu um pedido de socorro através de ligação telefônica onde a vítima M.P.P. relatava que estava sendo vítima de ameaça de morte por parte de seu ex-companheiro T.F.S.G. que a abordou na Praça Zeca Neto, obrigando que parasse para lhe atender devido as ameaças. Agentes da Seção de Investigação deslocaram ao local e ao efetuarem a abordagem T.F.S.G. este empreendeu fuga, mas foi cercado e detido na rua Marechal Floriano, sendo encaminhado à DPPA/Camaquã, onde a autoridade policial determinou o Auto de Prisão em Flagrante com base na Lei Maria da Penha, pelos crimes de ameaça e desobediência às Medidas Protetivas já expedidas pelo Poder Judiciário local. Várias eram as ocorrências registradas pela vítima onde relatava ser agredida fisicamente por T.F.S.G. o qual é usuário de drogas e não aceitava a separação, procurando pela vítima e obrigando que esta lhe desse dinheiro, caso contrário lhe agredia e furtava os objetos da residência da vítima e de familiares. T.F.S.G. chegou a colocar fogo na residência da própria mãe, no bairro Centenário e estava sendo procurado pela Polícia Civil em virtude deste crime e de ser o autor de vários furtos. O agressor foi encaminhado ao Presídio de Camaquã onde permanecerá até decisão Judicial.
No dia 09, por volta da 01h50min, a Brigada Militar deteve a pessoa de Luis Otávio Garcia o qual estava no interior do bairro Bom Sucesso, por suspeita de estar foragido da Justiça. Na DPPA/amaquã foi efetuada pesquisa junto ao Sistema Informatizado onde ficou constatado que Luis Otávio estava foragido do Presídio de Camaquã desde o dia 22 de fevereiro, sendo o mesmo encaminhado novamente ao Presídio.
No dia 10 de março, por volta das 11h20min, foi efetuada denúncia para a Brigada Militar informando que o corpo de um homem estava em uma vala na avenida Aírton Senna. A Brigada Militar isolou o local e informou a Polícia Civil, que solicitou a presença de uma Equipe do Departamento de Criminalística da cidade de Pelotas, comparecendo no local e realizando completa perícia. A vítima identificada como sendo Rodrigo Duarte Ferreira, de alcunha "Testa" estava com um ferimento na cabeça, o qual, segundo os peritos, foi causado por instrumento semelhante a uma chave de fenda, além de ter as mãos amarradas às costas, e vários ferimentos nos dedos, costelas e rosto, mostrando sinais de tortura. A titular da Delegacia de Polícia de Camaquã, Delegada Vivian Sander Duarte determinou prioridade total nas investigações deste crime, estando a Seção de Investigação realizando diligências diuturnas, onde os últimos passos de Rodrigo Testa estão sendo refeitos, testemunhas estão sendo ouvidas, existindo fortes indícios quanto a autoria do crime e os motivos do mesmo. A Polícia Civil acredita que nos próximos dias o crime esteja totalmente solucionado e a prisão dos envolvidos será requisitada ao Poder Judiciário. No momento maiores informações não podem ser reveladas pois irão prejudicar o andamento das investigações. (Fonte: Polícia Civil).
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