quarta-feira, 6 de março de 2013

Duplicação da BR-116 - Governo Municipal articula soluções junto ao DNIT

Superintende do órgão esteve em Camaquã após prefeito entregar lista com reivindicações

As muitas dúvidas que pairam sobre as obras de duplicação da BR-116 no que se refere ao trecho de Camaquã começaram a se dissipar na última terça-feira (05/03). Atendendo convite do prefeito João Carlos Machado, Vladimir Casa - responsável pela Região de Pelotas do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) - esteve em Camaquã, onde conversou com lideranças locais, dirigentes de entidade, empresários e profissionais da imprensa.  

Entre os resultados do primeiro encontro que o prefeito João Carlos teve em Porto Alegre com a chefia estadual do DNIT, em fevereiro, e o encontro de terça-feira na prefeitura, está a revisão feita pelo DNIT do trecho de Camaquã e a consequente detecção de 23 falhas no projeto original. Também ficou acertada a realização de uma audiência pública, a qual provavelmente irá acontecer ainda em março com a finalidade de que o projeto seja mais detalhado e discutido.

Em Camaquã, o representante do DNIT deu garantias de que o órgão não tomará nenhuma medida estrutural de vulto que atinja a comunidade sem antes haver comunicação e entendimento das partes. Ressaltou, entretanto que “o projeto de execução está em ritmo acelerado e não para”. Vladimir Casa justificou os erros ao fazer um relato do histórico do projeto, elaborado há doze anos. Neste período, comentou, “o projeto retrocedeu e avançou em função das mudanças políticas e administrativas de quatro governos, mas manteve sua originalidade”.

Casa admitiu a necessidade de adequações em função das próprias mudanças físicas no entorno da BR-116 neste tempo. “Lógico que temos que respeitar as linhas gerais do projeto e suas necessidades técnicas de estrutura, mas algo é certo: de hoje até o fim da obra estaremos sempre disponíveis para dialogar”, antecipou, ao dizer que o bom mesmo seria que não houvesse nenhuma desapropriação. “Para o DNIT quanto menos desapropriação melhor, mas a gente sabe que não é bem assim”, comentou Casa, acompanhado na reunião por Carlos Augusto Monzer e José Ogando, representantes da STE, empresa de consultoria contratada pelo DNIT para o trecho a ser duplicado.

Drenagem e elevadas

No ofício com as reivindicações, entregue pelo prefeito e pelo secretário da Infraestrutura, José Adolfo Castro, em Porto Alegre, constam nove itens: cinco deles são relacionados ao escoamento da água dos bairros que margeiam a rodovia. Também é solicitada a construção de uma elevada na altura do Bairro São Carlos e outra no acesso ao Distrito Industrial. O documento também pede a revisão dos trabalhos a serem feitos nos dois trevos de acesso à cidade.  

Sobre os trevos, Casa disse que o martelo ainda não está batido sobre a construção de mais um viaduto. A dúvida é sobre o erguimento ou não de uma elevada na entrada Sul. Já a da entrada Norte, que liga o perímetro urbano a BR-116 e RS-350, é certo que ela será erguida.

Na reunião, realizada no Salão Nobre da Prefeitura, ao falar da significância da obra no contexto de desenvolvimento da região e da Metade Sul, João Carlos destacou a postura de respeito e a disponibilidade demonstrada pelo DNIT desde o primeiro contato com o seu governo. Entre os participantes do encontro estiveram o presidente da AUD, Antônio Longaray, da ACIC, Paulo Santos, o diretor das Lojas Pompéia, Luís Bapstistela, o presidente da Câmara de Vereadores, Vinicius Araújo, além de secretários de governo. (Fonte: AssCom Prefeitura de Camaquã).

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