Hoje (13 de maio) é Dia das Mães, Dia da Abolição das Escravatura / Dia do Zootcnista
Dia das Mães
Parabéns a todas as mães pela passagem do seu dia e que Deus abençõe a todas elas para que sempre deem e recebam muito amor, a essência da vida.
Dia da Abolição da Escravatura
A partir da segunda metade do século XIX, vários intelectuais, escritores, jornalistas e políticos discutiam a relação existente entre a utilização da mão de obra escrava e a questão do desenvolvimento nacional. Enquanto as nações europeias se industrializavam e buscavam formas de ampliar a exploração da mão de obra assalariada, o Brasil se afastava desses modelos de civilidade ao preservar a escravidão como prática rotineira.
De fato, mais do que uma questão moral, a escravidão já apresentava vários sinais de decadência nessa época. A proibição do tráfico encareceu o valor de obtenção de uma peça e a utilização da força de trabalho dos imigrantes europeus já começava a ganhar espaço. Com isso, podemos ver que a necessidade de se abandonar o escravismo representava uma ação indispensável para que o Brasil viesse a se integrar ao processo de expansão do capitalismo.
A Inglaterra, mais importante nação industrial dessa época, realizava enormes pressões para que o governo imperial acabasse com a escravidão. Por de trás de um discurso humanista, os britânicos tinham interesse real em promover a expansão do mercado consumidor brasileiro por meio da formação de uma massa de trabalhadores assalariados. Paralelamente, os centros urbanos brasileiros já percebiam que o custo do trabalhador livre era inferior ao do escravo.
Respondendo a esse conjunto de fatores, o governo brasileiro aprova a Lei Eusébio de Queiroz, que, em 1850, estipulou a proibição do tráfico negreiro. Décadas mais tarde, a Lei do Ventre Livre (1871) previa a liberdade para todos os filhos de escravos. Esses primeiros passos rumo à abolição incitaram a criação da Sociedade Brasileira contra a Escravidão e, três anos mais tarde, no estabelecimento da Confederação Abolicionista, em 1883.
Apesar de toda essa efervescência abolicionista manifestada em artigos de jornal, conferências e na organização de fugas, vários membros da elite rural se opunham a tal projeto. Buscando conter a agitação dos abolicionistas, o Império Brasileiro aprovou a Lei Saraiva-Cotegipe ou Lei dos Sexagenários, que previu, no ano de 1885, a libertação de todos os escravos com mais de 65 anos de idade. Na prática, a lei atingia uma ínfima parcela de escravos que detinham um baixo potencial produtivo.
Dando continuidade à agitação abolicionista, vemos que o ano de 1887 foi marcado pela recusa do Exército brasileiro em perseguir escravos e a clara manifestação da Igreja Católica contra tal prática. No ano seguinte, assumindo o trono provisoriamente no lugar do pai, a princesa Isabel assinou a Lei Áurea, no dia 13 de maio. Possuindo apenas dois artigos, a lei previu a libertação dos escravos em território brasileiro e a revogação de qualquer lei que fosse contrária a essa medida.
Apesar de estabelecer um marco no fim da escravidão, a Lei Áurea não promoveu transformações radicais nos cerca de 750 mil escravos libertos em território brasileiro. Sem nenhum amparo governamental, os alforriados se dirigiram para as grandes cidades ou se mantiveram empregados nas suas propriedades de origem. De fato, ao invés de promover a integração do negro à sociedade, a libertação foi seguida pelo aprofundamento da marginalização das camadas populares no Brasil.
Brasil Escola
Dia do Zootcnista
No dia 13 de maio de 1966, em Uruguaiana, Rio Grande do
Sul, era criado o primeiro curso de Zootecnia no país.
Desde criança ouvimos falar que o Brasil "é um país
agrícola" ou "é o celeiro do mundo" ou ainda
"é o país do futuro".
Aos poucos, o Brasil começa a referendar os jargões criados.
Apesar de tantos problemas sociais e econômicos, parece que o novo
século está trazendo bons ares ao país e, como não
poderia deixar de ser, é através, principalmente, do campo.
Um terço da riqueza produzida no país tem origem no campo.
Nestas quase quatro décadas de existência do Curso de Zootecnia,
os Zootecnistas já formados, sem dúvida alguma,
têm apresentado relevantes contribuições ao avanço
social e econômico do nosso país, através do fomento à
nossa pecuária e ao desenvolvimento produtivo dos nossos rebanhos,
bem como estudando alternativas de produção racional de diferentes
espécies animais, nas mais variadas condições.
Atualmente, são cerca de 11.000 profissionais formados e já
existem mais de 50 faculdades espalhadas no país.
Os números mostram uma categoria com amplas possibilidades de fortalecimento
das suas bases, pela manutenção de uma firme atuação,
tanto na iniciativa privada, quanto no setor público, juntamente com
outras profissões das Ciências Agrárias.
Na atualidade, é dispensável frisarmos a evolução da Zootecnia como ciência, uma vez que, rotineiramente, a sociedade tem tido contato com os avanços da genética animal, dos sistemas intensivos de criação, do acentuado crescimento da Avicultura, Suinocultura, Bovinocultura de Corte e Leite, que são as mais expressivas mantenedoras de postos de trabalho e renda no meio rural.
Têm avançado também os conhecimentos na área de
alimentação, nutrição e manejo geral dos animais
de interesse econômico e social, com respeito ao meio ambiente como
patrimônio às futuras gerações.
Universidade Católica de Goiás
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