sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Mulher surtada tenta se matar e é impedida pela ação rápida da Brigada Militar e Corpo de Bombeiros em Camaquã

Na quinta-feira (19/01), por volta das 03h30min, no bairro São José, em Camaquã/RS, uma mulher de 49 anos, entrou em surto psicótico tentando suicidar-se com o uso de uma faca em punho e um pedaço de madeira em outra mão, ligando ainda o gás de cozinha, gerando risco de explosão.

Diante da situação delicada, guarnições da Brigada Militar e Corpo de Bombeiros de Camaquã atenderam a ocorrência, onde depois de muita negociação foi necessário o uso da arma não letal Taser¹, onde foi efetuado um disparo, resultando na imobilização da mesma.

Um sargento da Brigada Militar com o uso de uma escada dos bombeiros e com alto censo de profissionalismo entrou pela sacada e manuseio o armamento de choque (Taser), obtendo êxito no atendimento da ocorrência, fazendo com que nessa ação corajosa ninguém saísse ferido.

A mulher surtada foi encaminhada ao HPS local para atendimento médico.

¹Tasers são armas de eletrochoque que usam uma corrente elétrica para imobilizar pessoas que estejam representando alguma ameaça a alguém ou à ordem pública. No Brasil, o uso dessa arma está restrito a policiais, militares e seguranças. Em outros países, como os Estados Unidos, civis também podem comprar e usar tasers de potência controlada.

Como funciona

Antes de usar a arma, o policial precisa acoplar um cartucho a ela. Nesse cartucho, estão presentes eletrodos, fios de cobre que conduzirão a descarga e também uma cápsula de nitrogênio comprimido, responsável pelo disparo dos projéteis.

A arma possui uma trava de segurança que deve ser desativada antes de pressionar o gatilho. Além de evitar disparos acidentais, essa trava também pode ser usada para interromper a descarga elétrica a qualquer momento.

Ao dispará-la, o circuito eletrônico faz com que o nitrogênio comprimido saia rapidamente da cápsula, criando assim a pressão necessária para que os eletrodos sejam disparados contra o agressor. Rebarbas presentes nos eletrodos impedem que a vítima retire-os facilmente do corpo.

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